Amazon Faz Oferta para Comprar o TikTok nos EUA

A Amazon fez uma oferta para adquirir o TikTok e assumir a operação da rede social nos Estados Unidos, conforme informações publicadas pelo The New York Times. De acordo com o jornal, uma carta com a proposta foi entregue ao vice-presidente dos EUA, JD Vance, e ao secretário de Comércio, Howard Lutnick. O valor da proposta, no entanto, não foi divulgado.

Apesar do interesse da gigante de tecnologia, fontes envolvidas nas negociações indicam que não há grande expectativa de que o acordo entre as duas empresas seja fechado. O The New York Times entrou em contato tanto com a Amazon quanto com o TikTok para comentar a informação, mas ambas as empresas não responderam ao jornal.

A movimentação ocorre em meio a um cenário de crescente pressão do governo dos Estados Unidos sobre o TikTok, que é de propriedade da empresa chinesa ByteDance. Em março, o ex-presidente Donald Trump revelou que sua administração estava conversando com quatro grupos interessados em adquirir o TikTok no país. Trump mencionou que “muitas pessoas querem” comprar a plataforma, embora não tenha revelado os nomes dos grupos.

Essa pressão se intensificou com a aprovação de uma lei, que entrou em vigor em 19 de janeiro, obrigando a ByteDance a vender o TikTok nos EUA, sob pena de proibição da plataforma no país. O governo dos EUA justificou a medida com questões de segurança nacional, alegando preocupações de que o governo chinês poderia usar a plataforma para espionar os cidadãos americanos ou até influenciar a opinião pública.

Embora a lei tenha sido sancionada, o TikTok suspendeu suas atividades nos Estados Unidos temporariamente. No entanto, o então presidente Donald Trump decidiu adiar a aplicação da norma por dois meses e meio, dando mais tempo para que as negociações de venda avançassem.

A proposta da Amazon acrescenta uma nova camada de complexidade a essas negociações, mas o futuro do TikTok nos EUA ainda permanece incerto. O cenário continua sendo monitorado de perto, à medida que questões de segurança nacional e interesses corporativos se entrelaçam no debate sobre a plataforma.

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