Botão de Pânico Ajuda Professores a Alertar Autoridades Durante Ataque em Escola na Geórgia

Nesta quarta-feira (4), professores da Apalachee High School, na cidade de Winder, Geórgia, utilizaram botões de pânico instalados em seus crachás para alertar as autoridades policiais sobre um ataque a tiros realizado por um adolescente de 14 anos. O incidente resultou na morte de quatro pessoas e deixou outras nove feridas.

O sistema de alerta havia sido implementado na escola apenas uma semana antes do ataque, de acordo com o Departamento de Investigação da Geórgia. O uso rápido do dispositivo permitiu que a polícia fosse notificada imediatamente, e os agentes chegaram ao local poucos minutos após o início do tiroteio. O atirador foi rendido e preso em apenas três minutos, evitando uma tragédia ainda maior.

O Ataque

O incidente aconteceu por volta das 10h23 no horário local (11h23 no horário de Brasília), quando o adolescente, armado com um rifle AR-15, abriu fogo contra colegas e professores. A escola entrou em lockdown logo após os primeiros disparos, enquanto a polícia retirava centenas de alunos, conduzindo-os ao campo de futebol da instituição.

As vítimas fatais foram dois alunos, Mason Schermerhorn, de 14 anos, e Christian Angulo, de 14 anos, além dos professores Richard Aspinwall, de 39 anos, e Christina Irimie, de 53 anos. Outras nove pessoas ficaram feridas, sendo oito estudantes e um professor. Todos os feridos foram encaminhados para hospitais locais e estão fora de perigo.

Ação Rápida dos Professores

O Diretor do Departamento de Investigação da Geórgia, Chris Hosey, elogiou a ação dos professores e funcionários da escola, destacando o uso eficaz dos botões de pânico. “Eles agiram admiravelmente. Foram heróis em suas ações. Os protocolos e o sistema de alerta implementados impediram uma tragédia muito maior”, afirmou Hosey.

O Atirador e as Investigações

O atirador, um estudante da escola, foi preso sem resistência. Ele será acusado como adulto e enfrentará quatro acusações de homicídio. Segundo a polícia, o jovem já havia sido investigado pelo FBI em 2023 por fazer ameaças de tiroteio em uma escola na região, mas negou as acusações na época.

O pai do atirador, de 54 anos, também foi preso no dia seguinte ao ataque. Ele é acusado de permitir que o filho tivesse acesso à arma usada no crime, o que resultou em diversas acusações, incluindo homicídio culposo e crueldade contra crianças. Caso condenado, o pai poderá enfrentar até 180 anos de prisão.

Motivações Ainda Sob Investigação

As autoridades continuam investigando a motivação do ataque e como o adolescente conseguiu acessar a arma. O FBI também participa das investigações, que seguem em andamento.

Uma nova audiência para o atirador e seu pai está marcada para o dia 4 de dezembro.

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