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Edirlei Ramos Tofoli, de 44 anos, foi encontrado morto em Tijuana, México, dentro de um carro alugado, após ser acusado de matar sua companheira nos Estados Unidos.

Na manhã de 4 de julho, autoridades mexicanas descobriram o corpo de Edirlei Ramos Tofoli dentro de um veículo Lincoln MZK azul, placa 9FSM386, com um ferimento de tiro no crânio. Ele era procurado pela polícia dos Estados Unidos pelo brutal assassinato de sua companheira, Elidênia Jorge da Silva, de 49 anos, em Richmond, Califórnia.

Elidênia, uma diarista natural de Morrinhos, Goiás, foi encontrada sem vida por seu sobrinho, Lucas Lima, em sua residência na quinta-feira, 4 de julho. Sinais de ferimentos por faca no pescoço levantaram suspeitas sobre sua segurança, após ela parar de responder mensagens desde terça-feira, 2 de julho.

A notícia da morte de Edirlei foi confirmada pela irmã de Elidênia, Estela Lima, que expressou choque com o desfecho trágico. “Não queríamos esse fim e sim que ele tivesse sido preso”, lamentou Estela. Ela criticou o fato de Edirlei ter conseguido fugir e cruzar a fronteira para o México, onde acabou perdendo a vida sob circunstâncias que sugerem suicídio, segundo as autoridades.

O caso tem gerado comoção entre familiares e amigos, que agora enfrentam o luto duplo pela perda de Elidênia e pelas circunstâncias complexas que envolvem a morte de Edirlei. As investigações tanto nos Estados Unidos quanto no México continuam para esclarecer os detalhes do trágico desfecho desta história de violência doméstica transnacional.