Nesta quinta-feira, 26, Israel rejeitou uma proposta de cessar-fogo com a milícia libanesa Hezbollah, formulada pelos Estados Unidos, França e outros países. A proposta visava uma suspensão imediata das hostilidades para evitar uma escalada do conflito na região. No entanto, o Ministro das Relações Exteriores de Israel reafirmou que as operações militares continuarão, enfatizando que o país está determinado a neutralizar a ameaça representada pelo Hezbollah.
O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, expressou esperanças de que um cessar-fogo pudesse aliviar a situação humanitária no país, onde centenas de milhares de pessoas já foram forçadas a fugir de suas casas no sul do Líbano devido aos intensos combates.
Os ataques aéreos de Israel contra o Hezbollah, iniciados na semana passada, são os mais intensos desde a guerra de 2006, resultando na morte de mais de 600 pessoas. Observadores internacionais alertam para o risco de uma guerra em larga escala, com líderes mundiais tentando mediar uma solução diplomática para o conflito.
Apesar dos esforços de potências estrangeiras para negociar uma trégua, a rejeição de Israel sinaliza a continuidade das tensões e a incerteza sobre o futuro da segurança na região.