Dólar Opera em Queda e Vai a R$ 5,75; Ibovespa Cai

O dólar segue em queda nesta terça-feira (4) e atingiu R$ 5,75 na mínima do dia. No dia anterior, a moeda norte-americana já havia recuado 0,38%, fechando a R$ 5,8153. O principal índice acionário da bolsa brasileira, o Ibovespa, também registrou queda de 0,13%, encerrando aos 125.971 pontos.

Impacto do ‘Tarifaço’ de Trump

Os investidores avaliam que o pacote tarifário proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi mais brando do que o esperado. Trump anunciou que imporia tarifas de 25% sobre produtos do México e do Canadá, mas posteriormente negociou acordos com ambos os países para suspender a medida por um mês.

A China também será alvo de tarifas dos EUA e, em resposta, anunciou novas taxações sobre a importação de petróleo e gás dos americanos. Apesar disso, o mercado interpreta que a estratégia tarifária de Trump está perdendo força, conforme observado nos acordos fechados com México e Canadá.

Cotações do Dólar e Ibovespa

Dólar:

  • Às 15h25, a moeda caía 0,83%, cotada a R$ 5,7669.
  • Na mínima do dia, chegou a R$ 5,7568.
  • Acumulado:
  • Queda de 0,38% na semana e no mês;
  • Recuo de 5,90% no ano.

Ibovespa:

  • No mesmo horário, o índice caía 0,34%, aos 125.540 pontos.
  • Na véspera, fechou com queda de 0,13%, aos 125.971 pontos.
  • Acumulado:
  • Queda de 0,13% na semana e no mês;
  • Ganho de 4,73% no ano.

Mercado Financeiro e Política Monetária

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta terça-feira, projeta uma inflação acima da meta até junho e alerta para a alta dos preços dos alimentos, que pode ter efeitos de médio prazo.

O Copom também anunciou o aumento da taxa Selic em 1 ponto percentual, com previsão de novos aumentos. A projeção do mercado é que a taxa de juros chegue a 15% ao ano até o final de 2025.

Nos EUA, foram divulgados novos dados da indústria e do mercado de trabalho, indicando uma queda nas encomendas de produtos manufaturados em dezembro. No entanto, a baixa nas demissões sugere que o mercado de trabalho norte-americano continua resiliente.

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