O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi eleito “Pessoa do Ano” pela revista Time, uma das mais influentes do mundo. Esta é a segunda vez que o republicano conquista o título, tendo recebido a honraria pela primeira vez em 2016, no início de seu primeiro mandato.
A edição de 2024 da revista destacou o “renascimento político” de Trump, referindo-se a ele como “o homem mais poderoso do mundo”. Segundo o artigo, apesar do término conturbado de seu primeiro mandato, marcado pelas tentativas de anular os resultados das eleições de 2020 e pelo ataque ao Capitólio, Trump conseguiu se reerguer e consolidar sua liderança no Partido Republicano.
“72 dias de fúria”
Durante a entrevista à Time, Trump atribuiu sua surpreendente volta ao cenário político ao que chamou de “72 dias de fúria”. “Nós tocamos no nervo do país. O país estava bravo”, afirmou. O presidente relembrou os desafios enfrentados durante sua campanha, incluindo um ataque que sofreu em um comício na Pensilvânia, quando foi atingido por um disparo que feriu sua orelha direita. Mesmo ensanguentado, ele permaneceu na disputa e utilizou o incidente como símbolo de sua determinação.
Primárias históricas
O artigo ressalta o cenário adverso enfrentado por Trump ao anunciar sua candidatura no final de 2022, período em que enfrentava diversas investigações criminais e resistência de líderes republicanos. Apesar disso, ele conseguiu superar o que a Time descreveu como “uma das primárias presidenciais mais disputadas da história”, limpando o caminho dentro de seu partido para mais uma campanha rumo à Casa Branca.
Comemoração e reconhecimento
A escolha de Trump como “Pessoa do Ano” reflete tanto sua influência política quanto sua resiliência, marcando um retorno que poucos previam ser possível. Segundo informações obtidas pela CNN, o presidente planeja celebrar a conquista tocando o sino de abertura da Bolsa de Valores de Nova York, simbolizando sua contínua presença como figura central no cenário político e econômico dos Estados Unidos.
Com essa capa histórica, a Time reforça o impacto de Trump não apenas na política americana, mas também no cenário global, em um momento em que seu protagonismo volta a moldar os rumos dos EUA.