O mês de julho de 2024 foi o mais quente já registrado na história, de acordo com a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) dos Estados Unidos. A agência, que monitora o clima e os oceanos, divulgou que a temperatura média global em julho foi de 15,8°C, um aumento de 1,21°C em relação à média do século 20. Este marco faz de julho de 2024 o 14º mês consecutivo em que as temperaturas globais atingem recordes históricos.
Este relatório coloca os Estados Unidos em desacordo com o observatório espacial europeu, Copernicus, que classificou julho como o segundo mês mais quente já registrado, interrompendo uma sequência de meses de temperaturas máximas. A discrepância entre os dados das duas agências pode ser atribuída às diferentes metodologias e bancos de dados utilizados.
Enquanto a NOAA utiliza uma média de temperaturas que abrange todo o século 20, o Copernicus baseia suas medições em uma série histórica diferente, que pode levar a variações nos resultados finais.
Os pesquisadores da NOAA destacam a importância de compreender essas diferenças, mas enfatizam que, independentemente da posição relativa de julho no ranking, o dado mais preocupante é a tendência contínua de aquecimento global. Os 14 meses consecutivos de recordes de temperatura são um claro indicativo do impacto das mudanças climáticas em nosso planeta.
O relatório da NOAA reforça a urgência de medidas globais para mitigar o aquecimento global, destacando que os impactos são cada vez mais evidentes em todas as regiões do mundo. O aumento constante das temperaturas tem implicações significativas para a saúde pública, agricultura, disponibilidade de água e a ocorrência de eventos climáticos extremos.
A divergência entre os dados da NOAA e do Copernicus ressalta a complexidade do monitoramento climático e a importância de múltiplas fontes de dados para uma compreensão abrangente das mudanças em curso no planeta.