George Santos ex-deputado por NY e filho de brasileiros afirma que apoiaria Trump até em caso de extrema violência

O ex-deputado norte-americano George Santos, filho de imigrantes brasileiros, voltou ao centro das atenções após declarações polêmicas feitas em seu podcast Pants On Fire with George Santos, divulgado no último domingo (6). Durante o episódio, Santos afirmou que manteria seu apoio ao presidente Donald Trump mesmo que ele cometesse um ato violento em público.

“Trump poderia ir à Quinta Avenida agora e atirar em alguém, e isso não mudaria meu apoio. Provavelmente eu acharia justificável”, declarou o ex-parlamentar, que participou da conversa ao lado da influenciadora Naja Hall e do streamer Steven Kenneth Bonnell II, conhecido como “Destiny”. Ambos reprovaram veementemente o comentário. Hall chegou a dizer que Santos parecia estar completamente doutrinado e com o “cérebro frito”.

Além da declaração controversa sobre Trump, Santos também manifestou apoio à política econômica protecionista defendida pelo ex-presidente. Ele se posicionou favorável à imposição de tarifas sobre produtos importados, argumentando que países como México e Canadá já adotam medidas semelhantes. Para o ex-congressista, esse tipo de taxação poderia impulsionar a indústria americana, com destaque para o setor siderúrgico.

George Santos foi eleito em 2022 pelo Partido Republicano para representar o estado de Nova York, mas perdeu o mandato no final de 2023, após uma série de denúncias sobre fraudes e inconsistências em seu histórico pessoal e profissional. A Câmara dos Representantes aprovou sua expulsão, encerrando de forma abrupta e polêmica sua breve trajetória política.

As investigações apontaram que Santos construiu sua campanha com base em informações falsas, incluindo formação acadêmica inventada e relatos enganosos sobre sua experiência profissional. Ele também foi acusado de enganar doadores, mentir para eleitores e até utilizar documentos de familiares para fins de campanha. Após sua saída do Congresso, Santos anunciou seu desligamento do Partido Republicano.

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