Uma operação militar conjunta entre forças dos Estados Unidos e do Iraque resultou na morte de 15 membros do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na manhã desta quinta-feira, 30 de agosto. O anúncio foi feito pelo Comando Central dos EUA no Oriente Médio (Centcom), em um comunicado divulgado nesta sexta-feira.
A operação visou dirigentes do EI com o objetivo de enfraquecer a capacidade do grupo de planejar e executar ataques contra civis iraquianos, bem como contra cidadãos e aliados americanos na região e em outros locais. Segundo o Centcom, o grupo atacado estava fortemente armado com granadas e cintos explosivos, e não há evidências de vítimas civis resultantes da ação.
O Exército iraquiano está atualmente investigando a área da incursão, mas não forneceu detalhes adicionais sobre a localização específica ou o andamento da operação. As forças dos EUA, que têm aproximadamente 2.500 soldados no Iraque e quase 900 na Síria, fazem parte de uma coalizão internacional destinada a combater o EI.
Recentemente, as forças da coalizão foram alvos de múltiplos ataques com drones e foguetes em ambos os países, uma situação que se agravou com a intensificação da violência na região, incluindo o conflito entre Israel e Hamas em Gaza.
Apesar da declaração de vitória sobre o EI em 2017, quando o grupo perdeu a maior parte dos territórios que havia conquistado, células jihadistas ainda realizam ataques esporádicos em áreas rurais e remotas do Iraque. Em resposta ao aumento da violência e à instabilidade regional, o Iraque adiou o fim da missão da coalizão internacional anti-jihadista, previsto para ocorrer em breve.
A continuidade das operações contra o EI reflete a persistente ameaça representada pelo grupo e a necessidade contínua de cooperação internacional para garantir a segurança e a estabilidade na região.