O Exército dos Estados Unidos destruiu, nesta terça-feira (3), diversos sistemas de armamento no leste da Síria, incluindo lança-foguetes, um tanque e morteiros, que foram classificados como uma “ameaça clara e iminente” às forças americanas e da coalizão internacional na região. A informação foi confirmada pelo Pentágono em comunicado oficial.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, general Pat Ryder, as armas destruídas apresentavam risco direto às operações das forças aliadas que atuam no combate ao grupo Estado Islâmico (EI). “Estamos avaliando quem usava estas armas, mas sabemos que há grupos de milícias respaldados pelo Irã na área que realizaram ataques no passado”, afirmou Ryder.
Os Estados Unidos mantêm cerca de 900 soldados na Síria e 2.500 no Iraque como parte da coalizão internacional criada em 2014 para combater o EI. Essa coalizão foi responsável por reverter o domínio do grupo extremista sobre vastas áreas da Síria e do Iraque, que foram recuperadas em 2019.
Apesar da derrota territorial do EI, a região permanece instável, com atividades de milícias apoiadas por potências regionais e grupos armados que continuam a representar desafios à segurança. Este incidente destaca a contínua presença militar dos EUA na região e sua atuação para neutralizar possíveis ameaças contra suas forças e aliados.
Contexto Geopolítico
A operação ocorre em um cenário de tensões persistentes entre os Estados Unidos e forças apoiadas pelo Irã no Oriente Médio. Milícias pró-iranianas têm sido acusadas de ataques contra instalações americanas e forças da coalizão em territórios sírios e iraquianos.
O episódio sublinha os desafios da coalizão internacional em garantir estabilidade na região, mesmo após a derrota territorial do Estado Islâmico, e reflete os esforços contínuos dos EUA para proteger seus interesses estratégicos no Oriente Médio.