O furacão Milton devastou a Flórida, provocando enchentes, destruição e até tornados ao atingir o estado com ventos de até 200 km/h. A tempestade, que tocou o solo horas antes do previsto na noite de quarta-feira (9), já causou a morte de 11 pessoas, segundo as autoridades locais.
O furacão chegou à região de Sarasota, na costa oeste da Flórida, por volta das 20h30, antes de seguir em direção a Orlando. Apenas uma hora depois, mais de 2 milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica, e alertas de inundações foram emitidos para milhões de moradores do estado.
Em cidades como Tampa e Orlando, moradores enfrentaram rajadas de vento intensas e chuvas torrenciais. A correspondente Raquel Krähenbühl, do Jornal Nacional, relatou a força dos ventos antes mesmo do furacão tocar o solo: “Olha só a ventania que está aqui. Nesse momento, se eu tentar deitar, eu quase não caio. Está muito forte.”
Na cidade de Tampa, a moradora Ana Paula Rubstein compartilhou sua experiência, enfrentando a tempestade em casa com seus filhos: “Estou aqui esperançosa de que amanhã a gente vai acordar e vai estar tudo inteiro ainda”. No local, choveu em três horas o equivalente ao esperado para três meses.
Em Orlando, o furacão passou a apenas 50 km de distância por volta das 4h da manhã, com ventos de 135 km/h, deixando a população em alerta. O brasileiro Matheus Ferreira, que estava na cidade, descreveu a intensidade do fenômeno: “Era o barulho de um trem. É muito forte. Foi bem tenso.”
Com enchentes relâmpago e rajadas poderosas, as autoridades locais continuam monitorando a situação, enquanto equipes de resgate trabalham para avaliar os danos e ajudar os afetados. A destruição deixada por Milton reforça a gravidade da tempestade, que atingiu a Flórida com força devastadora.