Nesta terça-feira (9), a diretora da Inteligência Nacional dos EUA, Avril Haines, revelou que agentes do Irã se infiltraram nos protestos contra a guerra na Faixa de Gaza, que geraram tumultos em várias universidades americanas nas últimas semanas.
Em um comunicado oficial, Haines afirmou que o regime iraniano utilizou várias estratégias para influenciar os protestos, incluindo postagens na internet para fomentar manifestações e até mesmo fornecimento de apoio financeiro aos manifestantes.
“Nas últimas semanas, agentes do governo iraniano procuraram explorar de forma oportunista os protestos em andamento contra a guerra em Gaza, utilizando métodos que já observamos sendo usados por outros agentes ao longo dos anos”, declarou Haines.
Ela destacou que, embora a maioria dos protestos tenha sido organizada por americanos de boa-fé que buscavam expressar suas opiniões sobre o conflito, é crucial alertar sobre a presença de atores estrangeiros que buscam manipular o debate para seus próprios interesses.
Avril Haines, como diretora de Inteligência Nacional, supervisiona todas as atividades de inteligência do governo dos EUA e atua como principal conselheira do presidente em assuntos de segurança nacional.
Os protestos ganharam força após incidentes na Universidade de Columbia em abril, onde a polícia tentou dispersar um acampamento contra a guerra, desencadeando uma onda de mobilizações em diversas instituições educacionais. O movimento resultou na detenção de mais de 3.100 pessoas, conforme relatado pelo New York Times.