Hamas promete vingança contra Israel, após morte de seu líder

O Hamas confirmou nesta sexta-feira (18) a morte de Yahya Sinwar, líder do grupo terrorista e responsável pelos ataques a Israel no dia 7 de outubro de 2023. Sinwar foi morto em um confronto com soldados israelenses na cidade de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, na última quarta-feira (16). A confirmação foi feita por Khalil al-Hayya, vice-líder do Hamas no Catar, no primeiro pronunciamento oficial do grupo desde a morte de seu comandante.

Sinwar era considerado o principal estrategista por trás dos recentes ataques do Hamas a Israel, que resultaram em uma escalada significativa no conflito entre os dois lados. Al-Hayya, que pode vir a assumir a liderança do Hamas, afirmou que o grupo continuará a luta e prometeu vingança pela morte de Sinwar e de outros membros da cúpula do grupo, que foram alvo de operações militares israelenses nos últimos dias.

Durante seu pronunciamento, transmitido em áreas controladas por simpatizantes do Hamas em Gaza, no Líbano e no Iêmen, al-Hayya também declarou que o grupo não libertará os reféns que mantém em cativeiro até que a guerra em Gaza termine e as forças israelenses se retirem da região. “Esses prisioneiros não retornarão a vocês antes do fim da agressão a Gaza e da retirada de Gaza”, afirmou o líder.

O Hamas, que está sem um comando central claro após a morte de seus principais líderes, enfrenta a pressão militar contínua de Israel, que intensificou suas operações desde o início dos confrontos. Al-Hayya, que desempenhou um papel crucial nas negociações de cessar-fogo mediadas pelos EUA, Catar e Egito, agora surge como um dos principais candidatos para liderar o grupo em meio à crise.

A morte de Yahya Sinwar marca um golpe significativo na estrutura de liderança do Hamas, mas o grupo promete continuar suas operações, mantendo o controle sobre Gaza e intensificando sua retórica de resistência contra Israel.

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