As Forças de Defesa de Israel (FDI) estão investigando se um ataque recente na Faixa de Gaza resultou na morte de Yahya Sinwar, o líder máximo do Hamas. A confirmação da morte de Sinwar poderia ser um divisor de águas significativo na guerra, que já dura mais de um ano.
Após o anúncio das FDI, as autoridades dos EUA se mantiveram em silêncio, mas fontes internas indicam que a possível eliminação de Sinwar é vista como uma oportunidade crucial para a administração Biden, especialmente em um momento em que negociações para um cessar-fogo e a libertação de reféns estão estagnadas.
O governo dos EUA tem especulado que a morte de Sinwar poderia facilitar um acordo que permita a troca de reféns por prisioneiros palestinos, uma ideia que até agora pareceu remota. Sinwar, considerado o “mentor” dos ataques de 7 de outubro que desencadearam a invasão terrestre israelense, é a figura mais significativa do Hamas ainda à solta.
Durante operações militares em Gaza, tropas israelenses se depararam com militantes e, após um confronto, encontraram um corpo que pode ser de Sinwar. A identificação do corpo está sendo realizada por meio de análise de DNA.
Yahya Sinwar não é visto publicamente desde o início do conflito e se acredita que ele esteja se escondendo em uma complexa rede de túneis em Gaza. Desde que a guerra começou, sua única declaração pública foi em setembro, onde comentou sobre a vitória de um líder estrangeiro.
Se a morte de Sinwar for confirmada, as repercussões poderão ser profundas, tanto para a dinâmica da guerra quanto para os esforços diplomáticos em andamento.